Procedimento estético que permite que uma substância seja aplicada de forma mais eficiente dentro da pele,
Os tumores benignos são resultados do crescimento da pele e de seus anexos, com velocidade de crescimento variável. São assim chamados por não apresentarem alterações celulares cancerosas.
Podem ser bolinhas no pescoço, como a dermatose papulosa nigra, bolinhas nas axilas, como os fibromas moles, bolinha áspera ou verrucosa como as verrugas virais, pintas escuras que descamam e coçam, como as queratoses seborréicas, caroços no braços ou costas como os lipomas. Podem ser tratados com eletrocauterização, crioterapia, laser e remoção cirúrgica. O dermatologista é o especialista em fazer esta diferenciação diagnóstica e propor o melhor tratamento em cada caso.
O melanoma é o tumor de pele mais agressivo. Por se desenvolver a partir de células que produzem a melanina, tendem a ser marrons ou pretos, mas podem ser também da cor da pele ou avermelhado. Podem surgir de pintas pré-existentes ou na pele norma, mais comumente no tronco( nos homens é o local mais comum), face e pescoço. Nas mulheres,o melanoma é mais comum nas pernas.Também pode acometer mucosas, mas é mais raro. Apesar de agressivo e com alto poder de espalhar pelo corpo, quando diagnosticado e tratado precocemente, há a possibilidade de cura. Há uma regra de avaliação das pintas, ao chamado o ABCDE, que serve como orientação para o paciente procurar o especialista:
Assimetria: a metade da pinta é diferente da outra metade;
Bordas irregulares: elas são denteadas, chanfradas, com sulcos;
Cor: a coloração não é a mesma em toda pinta, há diferentes tons de marrom, preto e, às vezes, azul, vermelho ou branco;
Diâmetro: a pinta tem mais de 0,6 cm (embora dermatologistas diagnostiquem melanomas bem menores);
Evolução: mudança da lesão.
Mas nem todos os melanomas obedecem a regra ABCDE. A melhor conduta é a avaliação dermatoscópica pelo dermatologista, que possibilita a detecção de pintas suspeitas que, ao serem removidas cirurgicamente, evita a progressão para o melanoma.
O carcinoma espinocelular, ou CEC, é um tumor maligno de pele mais agressivo, com crescimento mais rápido e com maior risco de espalhar pelo corpo do que o carcinoma basocelular. É o segundo câncer de pele mais comum, representando 20% deles. Tem como principal causa a exposição à radiação ultravioleta, principalmente nos pacientes de pele clara que trabalham expostos ao sol. Frequentemente se desenvolvem a partir da áreas descamativas em lábio ou pele exposta ao sol, as chamadas ceratoses actínicas. O diagnóstico precoce e a remoção completa da lesão são os pilares do bom acompanhamento destas lesões. Consultas regulares ao dermatologista garantem a vigilância adequada destes pacientes de risco.
O carcinoma basocelular, ou CBC, é o tumor maligno de pele mais comum e representa 75% dos cânceres de pele. Como sua evolução é lenta, a chance de espalhar para o corpo é baixa e a taxa de cura, após remoção cirúrgica é alta. Ocorre mais frequentemente em área exposta ao sol, como face, orelha e costas, mas pode ocorrer também em áreas cobertas, como mamas e nádegas. Nestes casos, a participação da radiação ultravioleta não está relacionada. Pode ser uma pinta escura, vermelha ou da cor da pele que coça, sangra facilmente e que pode ou não estar crescendo. O tratamento de escolha é a retirada cirúrgica da lesão e, se feita precocemente, proporciona a cura ao paciente. Cerca de 50% dos pacientes que apresentaram este câncer de pele irão apresentar um novo tumor no prazo de 5 anos, o que significa que este paciente deve ser acompanhado por um dermatologista por tempo indeterminado.
Os cânceres de pele costumam ser divididos em melanoma e não-melanoma, que incluem os carcinomas baso e espinocelulares. Devido à importância deste assunto, há tópicos específicos sobre cada tipo no nosso site.
A alopecia, ou queda de cabelo, é queixa frequente no consultório. A perda de 100 fios por dia é considerado normal e acima disto, há a percepção pelo paciente, o que provoca imenso desconforto. A queda de cabelo pode ser difusa, como na androgenética – a tão conhecida “calvície” – e no eflúvio, ou localizada, como na areata e nas cicatriciais. A avaliação clínica e laboratorial, além da dermatoscopia ou até mesmo biópsia do couro cabeludo ajudam na definição da causa da alopecia. Fatores hormonais, genéticos, falta de vitaminas, anemia, estresse, doenças infecciosas e reumatológicas são causas de alopecia e, se tratadas, podem reverter o quadro de perda de cabelo. Quando cicatriciais, esta perda é permanente. O dermatologista é o profissional mais indicado para a elucidação diagnóstica e tratamento destes pacientes. Em último caso, os implantes capilares podem ser necessários.
A onicomicose, ou micose das unhas, é a infecção das unhas por fungos que se alimentam de queratina, sendo mais comum nos pés. Clinicamente, caracteriza-se pelo espessamento e descolamento da unha, que pode se tornar escura e irregular. Coceira e inflamação ao redor das unhas doentes são comuns. Por ser um tecido inerte, a unha funciona como proteção para o fungo, o que torna esta patologia de difícil tratamento. A utilização de soluções e esmaltes com antifúngicos devem ser usados por longos períodos, até que toda a unha acometida cresça e seja eliminada. Isto pode levar anos, o que exige do paciente persistência na aplicação dos medicamentos. Caso haja o acometimento de mais de 30% da unha ou vários dedos infectados, é mandatória a associação de tratamento oral.
A dermatite atópica, ou eczema atópico, é a inflamação crônica da pele, caracterizada por pele seca, irritada,descamação, coceira e manchas vermelhas. Em lactentes, afeta áreas da face e superfície extensora de braços e pernas. Em crianças maiores e adultos as lesões ocorrem nas dobras de braços e pernas, além do pescoço. Inicia-se, geralmente, no primeiro ano de vida, e, em 60% dos casos, desaparece ou melhora antes da puberdade. Pode estar associada a asma ou bronquite e rinite alérgica. Em casos severos, a alergia alimentar pode estar relacionada. O diagnóstico é clínico e feito por um dermatologista. O fator mais importante do tratamento é a frequente hidratação da pele, com cremes à base de glicerina, vaselina ou silicone, além de evitar banhos quentes e demorados. O uso tópico de corticoides e imunomoduladores é útil para alívio das crises.
São soluções a base de substâncias ácidas, em concentrações mais fortes, usados geralmente no tratamento de A dermatite de contato, ou eczema de contato, é uma inflamação da pele decorrente da exposição a substâncias capazes de provocar uma reação de alergia ou irritação. A dermatite de contato irritativa ocorre quando a pele é exposta a produtos ácidos ou alcalinos e podem ocorrer já no primeiro contato. São os sabões, detergentes e produtos de limpeza. Acomete somente a área que esteve em contato com a substância. Já a alérgica, depende da ativação do sistema de defesa do indivíduo, e, para tal, precisa de vários contatos para ocorrer. Esta pode acometer tanto a área do contato quanto outras regiões. Em ambos os casos, a apresentação clínica é bem semelhante, com manchas vermelhas, pele seca, coceira, descamação, bolinhas de pus ou de água. A diferenciação diagnóstica é feita através de coleta minuciosa da história do paciente, como trabalho exercido, uso de produtos, história familiar. Teste de contato ou Patch-Test pode auxiliar na definição de possíveis causadores da dermatite de contato alérgica. O tratamento requer o afastamento da substância suspeita, além de anti-histaminicos orais e corticóides tópicos para alívio dos sintomas.
A dermatite seborréica, ou eczema seborréico, é a inflamação da pele provocando a descamação da face – canto do nariz, sobrancelha, barba- atrás da orelha e couro cabeludo. É de caráter crônico, com fatores agravantes como estresse, frio, excesso de oleosidade, além da presença do fungo Pityrosporum ovale. Tem como sintomas a coceira, descamação da pele- as famosas “caspas”- e manchas vermelhas na face. O tratamento oferece alívio ao paciente, através do uso de shampoos antifúngicos, sabonetes com ácido salicílico, além de cremes e filtros solares adequados, orientados por um dermatologista. A dermatite seborréica dos recém-nascidos é uma desordem benigna e transitória, que se apresenta como crostas amareladas aderidas ao couro cabeludo. A dermatite seborréica não é contagiosa e não significa falta de higiene.
Melasma é uma mancha escura que ocorre no rosto, principalmente, mas pode ocorrer nos braços e no colo. As mulheres são as mais acometidas, sendo importantes, como fatores desencadeantes, a gravidez e os anticoncepcionais, além da exposição solar. Tanto a radiação ultravioleta como a luz visível são capazes de agravar o melasma. O uso constante de filtro solar é mandatório. Além da fotoproteção, o tratamento pode ser feito com cremes clareadores, peelings, microagulhamento e até laser, em alguns casos. Um dado importante do melasma é a dificuldade de tratamento, exigindo sempre uma terapêutica de manutenção. O dermatologista é o profissional mais indicado na condução desta patologia.
O dermatoscópio é um instrumento que possui uma fonte de luz e uma lente, utilizado na dermatoscopia para ampliação das imagens das lesões da pele. Este exame, sem corte ou trauma na pele, é realizado no consultório do dermatologista e permite a avaliação de estruturas internas da pele, possibilitando a avaliação de pintas e manchas suspeitas de serem câncer. Desta forma, melanomas, carcinomas basocelulares e espinocelulares podem ser detectados, clinicamente, de forma precoce. Com a realização do tratamento imediato de formas iniciais de neoplasias malignas da pele, aumentamos a possibilidade de sucesso do tratamento e a taxa de cura do paciente. Com a dermatoscopia, lesões benignas, pigmentadas ou não, podem ser acompanhadas de forma segura, evitando cirurgias desnecessárias. A tricoscopia é a dermatoscopia do couro cabeludo e é utilizada tanto no diagnóstico das quedas de cabelo, como na escolha do melhor lugar para biopsiar o couro cabeludo, além de avaliar resposta clínica ao tratamento.
O dermatoscópio é um instrumento que possui uma fonte de luz e uma lente, utilizado na dermatoscopia para ampliação das imagens das lesões da pele. Este exame, sem corte ou trauma na pele, é realizado no consultório do A acne é uma doença de pele com predisposição genética, desencadeada pelo estímulo das glândulas sebáceas pelos hormônios sexuais masculinos, os andrógenos. Está concentrada na face,no peito, nas costas e no couro cabeludo, por estas regiões apresentarem maior número de glândulas ativas que produzem o sebo da pele. Apesar de os adolescentes serem os mais frequentemente acometidos, por ser na puberdade o início da ativação das glândulas sebáceas, a acne pode acometer qualquer faixa etária, sendo mais comum, na idade adulta, nas mulheres. Cravos, espinhas, nódulos, pele oleosa e cicatrizes são o quadro clínico característico. Hoje, a acne deve ser tratada de prontidão, a fim de se evitar as cicatrizes, que muitas vezes interferem na auto-estima e na vida social do paciente. Tratamentos tópicos com ácidos, antibióticos, sabonetes e até mesmo antibióticos orais são os pilares do tratamento da acne. Em casos de acne severa, o uso de isotretinoína oral, o Roacutan®, deve ser utilizado para evitar as cicatrizes inestéticas. Laser, preenchimento com ácido hialurônico, microagulhamento, remoção cirúrgica da cicatriz são opções do tratamento das sequelas da acne.